Minha História

Minha História 

Meu nome é Rafaela Teixeira, venho de uma família que se envolveu diretamente no mercado fotográfico por décadas. Meu pai é responsável pelos registros fotográficos de uma geração inteira na cidade onde vivemos: Lavras-MG. 

Também foi pioneiro na revelação de fotografias digitais aqui na região.

Quando ele comprou o primeiro noritsu foi uma festa.

Muitas famílias que fotografo hoje ficam alegres ao saber que sou a Rafaela filha do Wildes. 


Por muitos anos percorri outros espaços no mercado, trabalhei com vendas em concessionárias de veículos, estudei direito, pois acreditava que minha habilidade em vendas me faria uma boa advogada, esse plano quase se concretizou até que percebi que não levo jeito para trajes de fórum, tapinha nas costas, doutor pra la, meritíssimo pra cá e papelada, problema, processos e convenções sociais extremamente rigorosas.

Sempre fotografei, tenho toda minha adolescência com meus amigos registrada e impressa, contei a história dos filhos dos meus amigos quando nem imaginava o que seria fotografia documental de família

Sempre gostei de cinema, música, essa conexão com a arte ajudou na formação da minha personalidade.


Nunca confiei muito no potencial das minhas imagens, que sempre foram despretensiosas. Já recusei muito trabalho por acreditar não era o suficiente para ter valor de venda.


Em 2017 fotografei um evento de tatuagem.

Fotografar esse evento foi um divisor de aguas, as fotos ficaram legais, todas as pessoas falavam: eu não sabia que vc era fotografa ! Eu não era. Na semana seguinte fiz meus cartões de visita que ficaram lindões, e, sem portifólio, sem cliente, sem noção alguma de mercado, sem saber os rumos da fotografia, passei a andar pela rua igual político em época de eleição. Onde quer que eu parasse entregava meu cartão e contava para todo mundo que era fotografa, que fazia aniversário, casamento, eventos de família e ensaios.


O boca a boca funcionou e passei a estudar e buscar compreender os rumos da imagem e como funcionava o mercado da fotografia.


O que me motiva é o prazer de fotografar, de trabalhar com algo que eu acredito e principalmente onde me encontro.


Consigo conectar o nome da profissão “fotógrafa” a minha personalidade. Gosto da ideia de estar presente atemporalmente na vida das pessoas, de saber que em 20 anos uma foto minha vai ser vista e alguém de certo modo vai se reconhecer nela, e passear no tempo.


Acredito que a fotografia tem o poder de fazer as pessoas viajarem no tempo, gosto de pilotar essa nave.


Vem comigo!